sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Antiorário

O lúdico não ilude
Alus a uma realidade que viveremos outrora
A luz que reflete a própria aurora
Do dia que amanhece
Para a mente que nasce
No poente

Porque seguir caminho contrário
É contradizer o que nem foi dito
E se o que não se diz é mais bonito
Porque é sentimento por si só,
A palavra diminui a dor

Dizer dói menos que calar
Quem cala consente
E não somos todos descrentes
De que a vida pode melhorar

Minhas próprias mãos
Cheias de versos e versões
Brincam com as cordas que tirei do pescoço
Partindo do pressuposto
Que o suicídio é deixar de ser poema
É deixar de ser criança
Só porque o cara de crachá
De alma pequena
Esquece que também é marionete
Que não é nem mesmo corifeu
E faço o coro com os todos que sou eu
Pra fazer diferente

Sou todos os meus contos
Conto quantos contos reconto
Com mais mil pontos, tontos e tantos
Que a multidão cifrada
Traduz na palavra
O herói que sou

Enfrento bandidos( que eu mesmo elegi)
Enfrento a jornada (de sair de mim)
Enfrento o mundo
Apenas para poder sorrir

Porque o sorriso liberta
A comédia é a tragédia depois do tempo
Limpa pelo vento
Que me diz que o mundo é qualquer coisa
Que eu quiser
É somente o que eu fizer
Dos sonhos que há dentre de mim.

2 comentários:

Unknown disse...

Miga Que massa ficou...........Ow vc tem a manha...tudo bem que muitas das vezes e fruto de uma frustração,mais virando poesia tudo pode ser mais facil.....

Estamos aí!!! te adoroooooooooooooo!!!

Amu vc hehe!!!

Unknown disse...

E eu tá!!! rsrs Tina!!

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