segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Identidade

Minha poesia é simples. Até mesmo pobre, mas é absolutamente sincera.
Não gosto de escrever o que não penso.
Não que não escreva o que não vivi.
Mas sempre fui mais da crônica que do conto.

Eu falo demais. E detesto quando escrevo de menos.

As letras são as mesmas, mas as emoções são diversas.
As palavras se juntam para preservar sentimentos que se perderão em segundos.
Sou tão instável quanto minhas conjugações e por isso é preciso preservá-las.

Vai que um dia eu esqueço quem sou.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Novo

E então, espero o ano novo toda em branco.
Não por fora, mas sim por dentro.
Limpa e aberta ao que virá.

Quer seja destino ou não, desenho para mim padrões brilhantes para meu futuro.
O poder de meus desejos reside na crença que deposito neles, e acredite.
Não é algo que se possa desacreditar.

Fiz dos meus pensamentos uma teia e do meu coração uma porta.
Só permito que fique o que é filtrado, e assim espero.
Espero que o ano novo seja tão divertido como um brinquedo novo, que não se deteriore com o tempo e mantenha o encatamento até o fim.

Para 2011 o que espero não é diferente do que em 2010, apenas um pouco a mais.
Vamos lá. Ladeira acima.
Porque o caminho não espera e eu gosto mesmo é de andar.