quinta-feira, 24 de maio de 2012

Sim


Ela disse sim.
O sim mais doce que possa existir. O sim da eternidade.

E depois, pensando no que mais deviaa dizer, entendeu que aquele sim dizia tudo porque significava amor.
E aí, não precisa dizer mais nada.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Coerência

Quero que veja o que vai além de minhas palavras.

O que se passa nesta cabeça confusa e cheia de idéias.

Coerência, não é comigo.

Talvez por isso você não me entenda. Eu falo demais, mas fazer o que digo. Isso é outra coisa.

As vezes eu simplesmente faço, falo, penso ou sou.

Mas só quando é sobre mim. Só quando não é sobre minhas responsabilidades.

Sinto o peso do mundo em minhas costas. Mas sei que eu o coloquei lá e posso muito bem tirar. Mas é essa sensação de ser tão grande quanto Atlas que me mantém em frente.

Carregando meu próprio mundo, levo-o para onde quiser e faço o que bem entendo.

Coerência beira a hipocrisia. E de hipocrisia, basta o necessário para sobreviver.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

palco

Se me exponho, é porque penso que ao contar sobre mim controlo a versão da história.

Doce ilusão de quem gosta do controle. Quem mais manda, mais quer ser aceito.

Se eu decido. É porque não estou fora.

Se eu escondo é porque transformo em calcanhar o que um dia podem descobrir.

Quem fala é personagem, quem ouve é realmente criador.

Mas além decidir se mostrar, revela o perigo de se conhecer.

E disso, ninguém sai ileso.

Nosce te ipsum

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Nosce te ipsum

Tudo novo de novo...

Já disse um sem número de vezes que adoro o ano novo. É incrível ter a oportunidade de zerar o cronômetro e começar novamente.

Para 2012, quero um ano que seja meu.

Quero olhar mais para dentro e pensar mais em mim mesma.

Chame de egoísmo se quiser, eu chamo de autoconhecimento.

Em 2011, aprendi a lidar com a morte, fui promovida, conheci mais lugares que em toda a minha vida, mudei meus planos, mudei minhas rotinas, mudei.

Aprendi, acima de tudo, que a vida é troca e que meus altos e baixos não se devem a minha instabilidade emocional, nem ao meu (mau) temperamento inquieto.

Com tudo o que vi e apreendi, percebi que preciso redescobrir o que está perto. Minha cidade, minhas relações, minhas idéias. É preciso ter calma, “é preciso um pouco mais de alma”. Quando fiz 20 anos eu achava que estava velha, atrasada. Perto dos 24 eu acho que estou no caminho certo. E neste ano, vou decidir para onde ele vai.