sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

100 memórias

Fechos os olhos por instantes
Pra relembrar os momentos marcantes
Que houveram entre nós dois

Mas não me ocorre nada bom
Nem ao menos o doce tom
Da sua voz que já se foi

Poderia fecha-los uma eternidade
Por consideração ou pura vaidade
Mesmo assim não lembraria

Na memória seletiva
Nem a maior tentativa
De alguma forma conseguiria

Não se encontra o enfadonho
O que foi apenas um sonho
De quem já acordou

O coração se protege da dor
Não mais floreia o suposto amor
Que o vento já levou

Não há o que traga de volta
A sensação mais remota
Que não persistiu

No inconsciente já descansa
A mais breve lembrança
Do amor que nunca existiu

0 comentários:

Postar um comentário