Fechos os olhos por instantes
Pra relembrar os momentos marcantes
Que houveram entre nós dois
Mas não me ocorre nada bom
Nem ao menos o doce tom
Da sua voz que já se foi
Poderia fecha-los uma eternidade
Por consideração ou pura vaidade
Mesmo assim não lembraria
Na memória seletiva
Nem a maior tentativa
De alguma forma conseguiria
Não se encontra o enfadonho
O que foi apenas um sonho
De quem já acordou
O coração se protege da dor
Não mais floreia o suposto amor
Que o vento já levou
Não há o que traga de volta
A sensação mais remota
Que não persistiu
No inconsciente já descansa
A mais breve lembrança
Do amor que nunca existiu
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
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