Por mais de uma vez divaguei a cerca de meu rumo.
O que eu devo fazer.
Me contaram que para as teorias sociais contemporâneas a depressão é fruto da falta de perspectiva.
Engraçado é que meses antes eu cheguei essa conclusão por experiência própria...
Mas então se o grande mal do nosso tempo é a tal depressão, decorrente da insegurança conquistada ao elevarmos a liberdade a máxima potência, o que podemos querer?
Na sociedade disciplinar o indivíduo goza de segurança, ao preço da liberdade que fique bem claro.
Estaríamos dispostos a pagá-lo?
Estaria esta questão correta?
Adiantaria pensar nisto, já que os novos tempos passam por mudanças nunca vistas?
Na era das perguntas sem respostas, ou de cem respostas no mínimo!
A grande impressão que tenho é que fica tudo no ar.
Que não adianta muito pensar no que foi ou no que terá sido na perspectiva da ação.
Entender é bom, saber é válido, mas as regras não se aplicam ao novo.
E assim, como na teoria do caos o padrão é tão complexo que beira a confusão completa à nossos olhos destreinados.
À mim, reles mortal, me resigno ao que a pós modernidade me destinou: saber o que é melhor ao menos para mim.
Então prefiro observar.
Mas minha cura reside no riso.
Simplesmente no riso simples.
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