Viver passando em caminhos sinuosos
Olhando os outros pássaros que não voam para o sul
Tentando dizer mais que por favor, com licença e obrigado
Inventando palavras mais mágicas que o som
Chorando chuva ácida em lágrimas répteis de tão repetidas
Rindo tão alto quanto o que a platéia acha conveniente.
Sendo convencido à sombra de infelicidades seguras.
Achando a tristeza tão comum e simples, quanto inerente.
Mas e se não for bem isso?
E se não é de tão sós que se faz a multidão?
E se tuso isso é feito de mais vontade que obrigação?
E se fosse mais sorrisos que lamentos azuis?
Se for mais vermelho que dias nublados?
E se formos feitos de movimento? O que mantém todos nós parados?
0 comentários:
Postar um comentário