Não era uma vez, porque acontece sempre e nunca aconteceu.
E ela fez isso várias vezes...
Um belo dia Dona Moça, resolveu sair da janela.
Acordou e sem querer pisou com o pé esquerdo.
Resolveu usar sapatos diferentes,
vestiu uma,duas, três, quatro cores novas.
Pendurou delicadamente um sorriso no colar e pintou o rosto de alegria.
Trancou a porta e pulou a janela.
Cortou, pintou, coloriu, descoloriu e balançou os cabelos.
Desgrenhou-os meticulosamente.
Andou pelo outro lado da rua, deu a volta no quarteirão,
andou a pé, vendo detalhes.
Comeu frutas na hora do almoço, primeiro sobremesa depois a refeição.
Foi a biblioteca, tocou os livros, leu as placas, foi-se por outra saída, subiu em uma árvore e viu o sol mergulhar.
Deitou-se do outro lado e dormiu quase sem querer.
Foi um dia daqueles, não destes.
No outro dia acordou e pisou com o pé direito no chão agora frio.
E tudo voltou ao que era, mas nunca seria a mesma coisa...
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