domingo, 11 de julho de 2010

Carrossel


Pois que após uma longa ausência estou de volta.
E pretendo ficar por aqui.
Pois a familiaridade e o aconhego desta vida em vermelho é tão quente quanto a cor sugere.



E então, por fim acabou.
Não que tudo tenha sido rosas.
Mas o monocromático seria realmente monótono.
Talvez, exaltar a diferença seja um, belíssimo, eufemismo.
Talvez, seja uma, realmente bela, constatação.
Mas é fato que nada foi cinza.
Nem mesmo as manhãs de prova, as noites viradas ou as tardes de churrascos perdidos.

As cores estavam ali, sempre, o tempo todo.
Fosse nos semitons de cada grupinho, na calmaria azul do Robertson ou no vermelho berrante da Glória.
E com a beleza de um vitral, a formatura, a beleza do conjunto que parte da individualidade, dos pedaços.
Pedaços coloridos.

E agora a gente vai pelo mundo.
Levando alguns no bolso, sempre à mão. Outros a gente encontra pelo caminho. E alguns a gente deixa para trás.
Porque a vida é isso mesmo, são estações e portos, pontos.
E ponto.
Nem tudo a gente leva.
O que a gente guarda são as lembranças,
E se nem todos sonham colorido, ao menos temos a certeza dessas memórias furta cor.

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